Computer Dance – Portugues2021-03-18T23:59:58+00:00

COMPUTER DANCE

Esta pesquisa realizada por Analivia de 1973 até 1976 é pioneira da videoarte no Brasil assim como uma das primeiras computer-dance do mundo. O programa de computador foi feito na linguagem Fortran IV. A saída fornece instruções que coordenam a performance dos dançarinos com as tomadas e efeitos das câmeras de vídeo.

A relação entre interpretação/programação pressupõe tanto elementos definidos quanto elementos indeterminados, estimulando a criatividade dos dançarinos. Esta pesquisa nunca pretendeu uma animação usando pessoas reais. Esta pesquisa aborda o binômio liberdade/planejamento que é presente em nossa sociedade até hoje. 

M3X3

Considerada a primeira videoarte brasileira, lembrando que na época ainda inexistia o gravador VHS no Brasil. Dançarinos são organizados numa matriz 3×3, a imagem é alto-contraste fundindo cenário e dançarinos, movimentos do corpo são mecânicos, resultando numa crítica à sociedade computadorizada.

Foto do grupo durante a gravação do vídeo

Estudos de possibilidades de cenário

Foto do grupo durante a gravação do vídeo

Estudos de possibilidades de cenário

Imagem do monitor de TV dos anos 70

Estudos de possibilidades de cenário

0=45º

Uma dança solo criada para uma câmera de vídeo frontal. Uma única saída de computador de posições do corpo gerou três versões.

Notação da dança fornecida pelo computador para as três versões do 0=45

0=45 VERSÃO I – O cenário e as roupas são baseados na linguagem da arte concreta.

Estudos de possibilidades de cenário

Estudos de possibilidades de cenário

Estudos de possibilidades de cenário

0=45 VERSÃO II – Uma dança solo onde o dançarino se fundo com o cenário enquanto executa movimentos do corpo baseados em ângulos de 45 e 90 graus, uma nova linguagem de dança. O cenário é feito de polígonos e retângulos sorteados ao acaso pelo computador. As dimensões destas formas ´é semelhante as dimensões das partes do corpo dos dançarinos.

Desenho do cenário, observe que os elementos geométricos foram escolhidos pelo computador ao acaso

0=45 VERSÃO III – 0°‹—›45° é uma computer-dança histórica, uma das precurssoras do videoclipe. O movimento do corpo todo somente é visto num desenho de computador. As imagens do corpo do dançarino são somente closes. Fazendo com que a imagem do corpo inteiro do dançarino seja uma criação da mente do espectador. Assim, o movimento do corpo inteiro do dançarino é a soma dos detalhes do corpo que são unidos entre si na mente do espectador. Este trabalho é um estudo dos graus de inteligibilidade visual do movimento e um retrato do nosso corpo fragmentado, consequência do estilo de vida agitado e do estresse da vida moderna.

GESTOS

GESTURES – As posições do corpo das dançarinas foram sorteadas ao acaso de figuras de partes do corpo recortadas de jornais e revistas. Estas questionam dramaticamente nossa vida diária que pode ser vista como um quebra-cabeças.

CAMBIANTES

CAMBIANTES – Uma computer dança composta com movimentos onde as partes do corpo fazem ângulos de 45 e 90 graus. O cenário e a roupa dos dançarinos em branco e preto se fundem. A dança é como o cenário que se move. Triângulos pretos grandes se posicionam nas bordas do cenário. Com o recurso de vídeo de alto-contraste, o espaço retangular da tela se funde com o escuro do ambiente, se for uma sala de projeção; ou com as bordas pretas do monitor de TV, se for uma sala caseira. Uma observação: na época em que foi feita esta videodança, as salas de projeção de vídeo eram escuras.

Foto das dançarinas no camarim. Foto de Pedro Farkas.

Foto das dançarinas no camarim. Foto de Pedro Farkas.

Foto das dançarinas no camarim. Foto de Pedro Farkas.

Uma nova versão de 2015 

Instalação Cambiantes na 11.Bienal Mercosul em 2015.

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